Guia organiza a fila e a ordem das visitas íntimas e promete punir profissionais do sexo infiltradas
Esposas e parentes de presos com barracas e colchões
Para organizar a fila de visitas do lado de fora dos presídios, detentos da Penitenciária de Ribeirão Preto criaram um sistema paralelo ao da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), com regras próprias de distribuição de senhas.
Eles pagam R$ 100 por mês para a chamada "guia". A "guia" é a mulher de um preso com influência, eleita pela maioria dos líderes da penitenciária.
Pelos critérios estabelecidos por eles, a senha com validade para o final de semana é distribuída por telefone em apenas dois dias da semana. O agendamento é aberto às terças-feiras, sempre às 11h, com término no dia seguinte, às 17h.
A guia disponibiliza dois números de celulares. São distribuídas mais de 240 senhas. "Quem conseguiu a senha deve chegar na frente do presídio às 6h30. Se perder o horário, será a última da fila. A regra vale para todas", diz a guia, que não quis se identificar.
Ela diz que o valor pago pelo serviço é muito baixo. Diz que é uma "merreca" e já reivindica um aumento. "É muita dor de cabeça e muita confusão. Vou conversar com o meu marido e pedir para ele conversar com o restante para discutir o reajuste da mesada", discursa.
Para conseguir a senha e ser uma das primeiras da fila, é preciso muita persistência no telefone. "É difícil conseguir a senha porque são muitas ligações. Eu consegui a senha 243 às 11h40", confessa a mulher de um presidiário.
Tadinho deles que do!
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